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domingo, 3 de maio de 2009

Cigarros e os acidentes

O cigarro é conhecido desde 1492, da era cristã, aproximadamente, quando alguns marinheiros Espanhóis encontraram a planta de Tabaco, na descoberta do continente americano.
Na Europa o tabagismo espalhou-se nos finais do século dezasseis. Essa situação continuou até que o Rei James I da Britânia lançou um ataque ao emitir uma lei contra o tabagismo no ano 1604. Na Rússia, no ano 1634 foi introduzido uma resolução que preconizava o corte do nariz de todos os que comprassem, vendessem ou fumassem o tabaco. E se continuassem a fumar seriam exilados na Sibéria ou executados. No século dezassete muitos países europeus como: Dinamarca, Suécia, Áustria, Hungria emitiram leis proibindo o consumo do tabaco.
No mundo lsslâmico, o cigarro foi trazido pelos não muçulmanos. O cigarro não existia no tempo do Profeta (Que a paz esteja acima dele), mas existem regras gerais estabelecidos na base das quais a nossa religião interdita o muçulmano de comer, beber seja o que for se de alguma forma poder vir a causar-lhe uma morte instantânea ou gradual tal como venenos ou outras substâncias que se conhecem como causadoras de doenças, portanto prejudiciais à saúde. Há países em que os respectivos governos obrigam pela lei aos produtores de cigarros a escreverem em cada maço que o cigarro é prejudicial e que os aconselhem a não fumar.

Alterações no Tabaco

Alguns danos provocados pelo consumo de tabaco são irreversíveis mesmo após a cessação tabágica. Cientistas demonstram que alguns genes nunca mais voltam a funcionar correctamente.

Os benefícios de abandonar o hábito de fumar são incontestáveis, principalmente no que diz respeito ao risco de desenvolvimento de cancro no pulmão ao longo da vida.Mas apesar disso, cientistas do Canadá apresentam um estudo, na edição de 29 de Agosto do jornal cientifico BMC Genomics, que indica que ex-fumadores continuam a ter um risco superior de sofrer de cancro no pulmão comparativamente às pessoas que nunca fumaram.O estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores do British Columbia Cancer Research Centre analisou amostras de células de tecidos do pulmão de oito fumadores, doze antigos fumadores e de quatro pessoas que nunca fumaram.O objectivo do estudo foi identificar determinados genes e perceber se a expressão dos mesmos se alterava ao longo do tempo, entre os vários tipos de indivíduos que constituíram a amostra, e após a cessação tabágica.Os cientistas revelam que, se a expressão de alguns genes acaba por ser reversível após a cessação tabágica, noutros as alterações provocadas pelo fumo de tabaco permanecem mesmo alguns anos após o abandono do hábito de fumar.«Os níveis de expressão de alguns dos genes relacionados com o fumo do tabaco voltaram aos níveis semelhantes aos das pessoas que nunca fumaram após a cessação tabágica, enquanto que, a expressão de outros parece estar permanentemente alterada apesar da longa cessação», escrevem os cientistas no estudo publicado no BMC Genomics.Os cientistas concluem com base nestes dados que, «estas alterações irreversíveis podem contribuir para o risco persistente do cancro do pulmão apesar da cessação tabágica».Dos vários genes analisados, os cientistas indicam que «as expressões aumentadas do TFF3, CABYR e ENTPD8 descobriram-se ser reversíveis após a cessação tabágica. Já a expressão do GSK3B que regula a expressão do COX2 foi irreversivelmente diminuída», enquanto que, «a expressão do MUC5AC foi apenas parcialmente reversível».Apesar dos riscos de desenvolvimento de cancro no pulmão não desaparecerem por completo nos ex-fumadores, os cientistas alertam que este não deve ser um motivo para as pessoas desistirem de deixar de fumar, já que isso, só por si, diminui grandemente o risco de desenvolvimento de cancro no pulmão comparativamente com os fumadores activos."